A inovação nunca segue uma linha reta – pelo contrário, é cheia de curvas, desafios e aprendizados. Para grandes empresas, o maior dilema é claro: como testar novas ideias sem que a burocracia sufoque a criatividade?
No episódio do Hands On, batemos um papo com Diego Maeda, um especialista que conhece essa realidade na prática. Ele compartilhou estratégias testadas e aprovadas para acelerar a inovação sem abrir mão da governança.
Se você lidera inovação na sua empresa, vai se identificar com os desafios e, mais importante, com os passos práticos que podem transformar suas iniciativas em resultados reais.
O time é o motor da inovação

Ter um time de inovação bem estruturado é essencial para garantir que os processos e a cultura inovadora sejam sustentáveis. Esse time não apenas impulsiona novas ideias, mas também remove barreiras e promove a ambidestria dentro da empresa — explorando novas oportunidades enquanto otimiza o que já existe. Então vamos aos três papéis principais dentro da área de inovação:
- Arquiteto: responsável pelo alinhamento estratégico e construção do processo.
- Conector (Bridger): conecta oportunidades internas com conhecimento externo.
- Catalisador: impulsiona a cocriação e introduz novas tecnologias e modelos de negócio.
Montar um time híbrido e forte, com habilidades especializadas e uma mentalidade que foge do tradicional, é o primeiro passo essencial. Afinal, são essas pessoas que vão transformar a inovação em um processo contínuo e real dentro da empresa! E vamos aos próximos passos…
Criar um fluxo ágil de experimentação
Toda grande empresa quer inovar, mas poucas conseguem escapar das armadilhas da burocracia. Em uma das iniciativas que Diego Maeda liderou, sua equipe identificou que o principal entrave para a execução de ideias pilotos na inovação era o excesso de aprovações e processos demorados. O resultado disso? Testes que deveriam ser rápidos levavam meses para sair do papel.
E para mudar esse cenário, eles criaram um comitê de priorização e um fluxo diferenciado para testes, o que resultou em uma redução de mais de 50% no tempo de homologação de pilotos. Esse comitê funcionava como um facilitador: em vez de cada proposta passar por um longo caminho de aprovações isoladas, todas as decisões críticas eram avaliadas de forma rápida e objetiva por um grupo de especialistas das principais áreas envolvidas.
Mas apenas simplificar a aprovação não era suficiente. Diego e sua equipe também estruturaram um canal exclusivo para negociação de SLAs, garantindo que todas as partes soubessem exatamente quais eram os prazos e responsabilidades de cada etapa do processo. Isso não apenas trouxe mais transparência, mas também aumentou o engajamento das áreas internas, fazendo com que a inovação se tornasse uma prioridade compartilhada em vez de um projeto isolado.
Fast-Track: acelerando o aprendizado

A lentidão dos processos engessados das grandes empresas podem acabar matando as ideias inovadoras. Por isso um modelo de Fast-Track, vai permitir seu time testar novas soluções de forma mais ágil e sem tanta burocracia. Esse modelo inclui algumas ações fundamentais:
✅ Fluxo acelerado para pilotos de inovação – Soluções de baixo risco passaram a ser testadas rapidamente, sem necessidade de passar por todas as etapas de aprovação padrão.
✅ Comitê de priorização – Criado para agilizar decisões e evitar que boas ideias fiquem travadas em discussões intermináveis.
✅ Cartilha simplificada de segurança da informação – Para garantir que os testes ocorram com responsabilidade, sem criar riscos desnecessários para a empresa.
Todas essas estratégias fazem parte da cultura de inovação e mostraram que bem aplicada pode transformar processos e impulsionar resultados. O segredo não é apenas testar rápido, mas sim testar com inteligência: aprender com os erros, otimizar continuamente e garantir que as melhores ideias saiam do papel e gerem impacto real e mensurável na empresa.
Transformando sua PoC em um projeto piloto de sucesso
Agora o próximo passo! Uma boa Prova de Conceito (PoC) não pode ser apenas um teste isolado – ela precisa gerar aprendizados estratégicos que direcionem as próximas etapas. E aqui vamos abordar três elementos essenciais para garantir esse sucesso:
🔹 Definição clara do problema – Antes de testar qualquer solução, alinhe exatamente qual problema precisa ser resolvido e quais métricas vão indicar o sucesso da POC.
🔹 Hipóteses bem estruturadas – Classifique as hipóteses de acordo com o nível de complexidade e risco:
- Simples (teste interno na empresa)
- Médio (teste com clientes em pequena escala)
- Alto (teste em ambiente controlado, com riscos gerenciados)
🔹 Medição e indicadores – Tenha uma base de comparação desde o início. Sem os dados suficientes, a tomada de decisão pós prova de conceito fica no escuro.
E pra ajudar, Diego compartilhou o Canvas que ele usa com o time dele pra organizar um boa POC!

Do piloto ao roll-out: o caminho da inovação
Depois de todo esse trabalho duro, o aprendizado não pode parar no piloto. O próximo passo é estruturar um roll-out escalável, garantindo que a solução testada gere impacto real na empresa. Mas para isso não ser engolido pelas tarefas do dia a dia, é essencial:
- Avaliar a viabilidade financeira da implementação.
- Definir quem irá bancar os custos da escala.
- Criar um plano de adoção que envolva as principais áreas impactadas.
Ter todas essas definições e planejar bem os próximos passos junto com o time garantindo total transparência vai aumentar exponencialmente o engajamento do time em iniciativas futuras.
Quer saber mais sobre esse assunto?
Se você lidera inovação, sabe o desafio de equilibrar processos e velocidade. No episódio do podcast Hands On, Diego Maeda compartilha insights valiosos sobre como estruturar provas de conceito (PoCs) eficientes e acelerar o ciclo de Test & Learn dentro das empresas.
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Próximos passos para você que está liderando inovação
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